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O Agro não para!

in Artigos, Duquima

PIB de respeito em 2019

PIB de respeito em 2019

Só em 2019, o PIB do agronegócio representou 21,4% do PIB brasileiro total, de acordo com o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e a FEALQ (Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz).

As exportações do setor somaram US$ 96,8 bilhões em 2019, o que representa 43,2% do total exportado pelo Brasil no período. Em relação ao ano de 2018, esse resultado teve um crescimento modesto, haja vista que em 2018 essa participação havia sido de 42,3%.

Segundo análise do CEPEA, o destaque do agronegócio em 2019 foi o ramo pecuário, que cresceu 23,71%. Mesmo os agentes de mercado não tendo ficado satisfeitos com a demanda interna, a exportação de carne foi a responsável pelo sucesso do ramo pecuário no ano passado. Tal resultado foi impulsionado pela ocorrência do surto de Peste Suína Africana (PSA) nos países asiáticos, que provocou uma demanda maior de carnes em todo o mundo, com destaque a China.

Consequentemente, os preços internacionais das carnes subiram, refletindo diretamente nos preços domésticos. Com esse panorama positivo para o setor, o mesmo aumentou o volume de produção e exportaram mais, a preços reais maiores. O aumento do volume exportado foi de até 16% entre carne suína, bovina e aves.

Em relação à agricultura, os resultados também são expressivos para nosso país. O comércio de milho e algodão também foram destaque em 2019; o milho registrou volume recorde de exportação, com 43,25 milhões de toneladas. A produção de milho na safra 2018/2019 também apresentou valores recorde, somando 100 milhões de toneladas.

Em relação ao algodão, houve aumento das vendas de algodão não cardado, que subiu de US$ 1,69 bilhão em 2018 para US$ 2,64 bilhões em 2019 (+56,5%). O país possui área plantada de 75,4 milhões de hectares e tem potencial para crescer ainda mais na produtividade.

Safra agrícola 2020

Safra agrícola 2020

A safra agrícola de 2020 deve totalizar um recorde de 249,0 milhões de toneladas, 7,6 milhões de toneladas a mais que o desempenho do ano anterior, um crescimento de 3,1%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação à safrinha do milho, ou seja, a segunda safra do milho no Brasil, deve alcançar bons resultados. Por conta das boas condições climáticas e uma área 2,1% maior, a semeadura iniciada em janeiro está sendo muito positiva em todo o país, dando destaque para as regiões dos estados de Mato Grosso e Paraná, que serão os principais produtores de milho na 2ª safra.

Segundo a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), a produção total do milho de primeira e segunda safras será de 100,1 milhões de toneladas na temporada 2019/20, o que indica um aumento de 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Vale ressaltar que o milho é o cereal de maior volume de produção mundial e o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores do mundo todo, sendo o responsável por 25% do total mundial das vendas. No ano passado, o Brasil superou os Estados Unidos, se tornando o maior exportador do grão no mundo, com o embarque de 44,9 milhões de toneladas.

As expectativas para a safra deste ano também são positivas em relação às exportações. Para este ano é esperada uma exportação de milho de aproximadamente 34 milhões de toneladas. O Brasil é reconhecido mundialmente como um produtor agropecuário muito importante e confiável, comprovando-se pela qualidade dos produtos e os bons números. Exemplo disso é a China que importa cada vez mais soja brasileira e a União Europeia aparece como o segundo maior parceiro comercial no agronegócio.

Em relação à safra de soja, deve-se bater novos recordes segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de fevereiro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo as expectativas, a produção da soja deve crescer 10,4% em 2020, vide 2019, alcançando 125,2 milhões de toneladas.

Importância para a geração de renda

Importância para a geração de renda

Além de sua relevância para a exportação para o PIB, o agronegócio mantém a renda de milhões de brasileiros, colaborando também para o aumento do PIB. O setor é proveniente de uma extensa cadeia de produção que abrange diversos segmentos da nossa economia, como agricultores, produtores de maquinário para a indústria, veterinários, transportadores, lojistas, entre outros no meio desse percurso extenso até a chegada ao consumidor.

Em todo o Brasil existem mais de 15 milhões de indivíduos que atuam em algum trabalho ligado ao setor da agropecuária, de acordo com o último Censo Agro do IBGE. Além disso, a produção familiar, passada de geração para geração ainda é uma fonte de segurança para quem trabalha no setor, garantindo empregos e renda para muitos brasileiros, com empregos diretos e indiretos.

Outros setores também são influenciados pelo sucesso do nosso agronegócio, como no setor de logística, que é extremamente importante para o transporte dos grãos e carnes para todo o Brasil. Em média, uma empresa do setor de logística, emprega mais de 3 mil motoristas entre outros profissionais indiretamente.

O setor de pesquisas também é aquecido pelo agronegócio, sendo que o Brasil é líder em investimento em pesquisa agrícola em toda a América Latina. Entre 2003 e 2016, tivemos o aumento de 46,3% nos gastos com pesquisa e desenvolvimento na área.

A educação também é beneficiada, haja vista que o setor proporciona oportunidades de intercâmbio com universidades, acesso a estágios e programas de trainee para aqueles estudantes que estão se formando na área. É uma forma de incentivar a formação para o setor e empregar jovens em todo o Brasil.

O AGRO NÃO PARA E A DUQUIMA TAMBÉM NÃO! 😉